Minha agonia, e concomitantemente meu maior prazer, é ter a certeza do quão incerto é meu futuro.
Oscilo entre a calma e a euforia; como um maníaco depressivo, passo de determinada à desolada, posto que o meu estado de alienação perante o tempo que está por vir não se decide entre causar-me completo pânico ou enorme tranqüilidade.
Não consigo, ao menos, estruturar a hipótese de que meus sonhos podem perdurar para sempre, sem nunca sentirem o gostinho da realidade.
Penso, no entanto, que, em parte, isto se deve à incomensurável quantidade de sonhos que possuo; sendo assim, posso dar-me a certeza de que, pelo menos, um terço deles passarão de projetos a realizações, e se não passarem... Bom, aí tentarei realizar os outros dois terços!
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