segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eu só sei que amo verdadeiramente


depois de ter esbarrado nas imperfeições do outro,

depois de ter conhecido sua pior faceta e mesmo assim

continuar reconhecendo-a como parte

a que não posso renunciar.



Padre Fábio de Melo
Mas é fato, ando com preguiça de interpretar



o mundo, de entender as pessoas, de procurar os sete erros.



Gostaria de ter todas as respostas na última pagina,



de ter um manual de atitudes sensatas,



ter o pensamento voltado pra Meca.



Queria que ouvesse um serviço de telessoluções



entregues a domicílio em menos de meia hora.





Que gorjeta boa eu daria.







Martha Medeiros


"Minha vida não foi um romance...


Nunca tive até hoje um segredo.

Se me amas, não digas, que morro

De surpresa... de encanto... de medo...



Minha vida não foi um romance

Minha vida passou por passar

Se não amas, não finjas, que vivo

Esperando um amor para amar.



Minha vida não foi um romance...

Pobre vida... passou sem enredo...

Glória a ti que me enches a vida

De surpresa, de encanto, de medo!



Minha vida não foi um romance...

Ai de mim... Já se ia acabar!

Pobre vida que toda depende

De um sorriso... de um gesto... um olhar..."



Mário Quintana
"Que todo mundo tenha um amor quentinho.


Descanso pro complicado do mundo.

Surpresa pra rotina dos dias.

A quem esperar.

De quem sentir saudades.

Um nome entre todos.

O verso mais bonito.

A música que não se esquece.

O par pra toda dança.

Por quem acordar.

Com quem sonhar antes de dormir.

Uma mão pra segurar,

um ombro pra deitar,

um abraço pra morar.

Um tema pra toda história.

Uma certeza pra toda dúvida.

Janela acesa em noite escura.

Cais onde aportar.

Bonança, depois da tempestade.

Uma vida costurar na sua,

com o fio comprido do tempo."



Brisa Mulatinho

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Não sou perfeita, não. Falo alto, dou gargalhadas, às vezes sento de pernas abertas. Meu tênis está sujo, tenho preguiça de lavá-lo, assim como não tenho paciência para arrumar as minhas meias. Durmo de qualquer jeito e quando durmo de camisola, ela nunca fica abaixo da minha cintura. Choro, faço escândalo, brigo e falo palavrões. Muitos palavrões. Fico angustiada e quando estou assim ninguém me suporta. Sou um tanto exigente, reclamo demais da minha vida e ainda sou do contra. Posso ser bastante grudenta. Posso, não. Eu sou. Chata, exagerada, dramática. Não sou perfeita, não.
*´¨)


¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)

(¸.•´ (¸.•”Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito.

É muito difícil ficar adulto."
Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro... enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi